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Por favor, obrigada!

sábado, janeiro 05, 2013Chris Ferreira


Por Camila Vaz, do blog Mundo de Palavras



Sempre soube que um dos meus filhos teria a minha personalidade.
Desde pequena sempre fui cheia de opinião e para me convencer é necessário argumentar. “Não me venha com chorumelas.” Deve ser por isso que fiz Direito e um dos meus livros preferidos durante a faculdade foi “A arte de Argumentar.”
Além disso, desde bebê dei muito trabalho à minha (santa! rs) mãezinha fazendo pirraças cinematográficas na rua, no mercado, nas lojas, enfim. Tenho 28 anos e até hoje ouço piadinhas dos amigos dos meus pais sobre as famosas birras. Morro de vergonha!
Enfim… a Isabela de apenas 1 ano e 8 meses resolveu ser assim também. Ela tem dificuldade para ouvir “não” como a maioria das crianças dessa idade, mas o diferencial é que faz birras horrorosas, chora de “perder o ar”, se joga no chão e tal.
Mas eu e o pai dela percebemos que isso acontece principalmente quando está com muito sono e por algum motivo eu enrolo para fazê-la dormir. Às vezes porque estamos numa festa ou fora de casa, às vezes porque estamos muito ocupados.
Dessa forma, assumo que os pais  muitas vezes são responsáveis pelas manhas das crianças, quando não respeitamo os horários e os limites deles. As crianças devem ter hora para dormir, comer, brincar, aprender, etc.
Depois que nos atentamos para isso, as pirraças diminuíram muito. Essa foi a primeira estratégia. RESPEITAR!
Mas independente disso, sei que a minha filha tem a personalidade forte e segue um exemplo disso:
- Isabelaaaa! Vem pentear o cabelo! Rápidooo! Estamos atrasadas!
Ela simplismente finge que não ouve e não vem.
Daí eu mudo a estratégia:
- Filha, vem pentear o cabelo com mamãe…Por favor, obrigada!
Ela vem.
Ou seja, ela não gosta de ser mandada. Ninguém gosta. Mas às vezes será necessário e sem sempre estamos com paciência para agir assim. Enquanto vou me adaptando e aprendendo a lidar com as novas situações que surgem no dia-a-dia, sigo fazendo manobras para ensiná-la, reconhecendo o quão trabahoso é educar.
Claro que evitar conflitos nem sempre é a solução, porque às vezes é necessário para ensinar a criança, mas no momento em que me encontro (grávida de outro bebê), estou utilizando a segunda estratégia do “POR FAVOR, OBRIGADA!”
Ah! E sem culpa! Afinal, quem nunca utilizou de uma estratégiazinha para evitar um estresse atire a primeira pedra! :)
Camila por Camila: Sou mãe, esposa e advogada.
Sempre sonhei em ser mãe de uma menina e um menino.
Deus resolveu realizar meu sonho enviando a Isabela de 1 ano e 7 meses e o Isaque que está a caminho. 
Amo escrever e ler tudo o que as mamães compartilham em seus blogs.
Afinal, somos eternas aprendizes.

Participe deste espaço enviando um email para recantodasmamaes@yahoo.com.br

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11 comentários

  1. Oi Camila!
    Eu concordo, temos que respeitar os horários das crianças, pois isso facilita e muito. Muitas birras são feitas por causa de sono, fome, enfim... precisamos estar atentos.
    A sua menina é bem esperta e com certeza vc tem que usar de bastante sabedoria.
    Educar não é fácil, mas se caprichamos no início, a colheita é ótima.
    Super beijo.

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  2. Oi Camila, belas palavras, as vezes o q falta em nós é o equilíbrio, o jeito de lidar com a situação, mas não tem manual... precisamos aprender na prática.
    Bjss
    http://cphilene.wordpress.com/

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  3. Bacana mesmo vc ter percebido que muitas birras começam por conta de sono, fome, cansaço... Crianças precisam de rotina e horários fixos (principalmente as bem pequenas, como sua filha), respeitando isso, tudo fica mais fácil. E também muito sábio da sua parte mudar a estratégia e pedir com jeitinho, do mesmo jeito vc dá a ordem, mas mudando a maneira de falar, sua filha obedece sem problemas. E assim é educar, aprendendo, ensinando, um pouquinho a cada dia. Baci Thati

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  4. Com certeza se desejamos ter filhos educados devemos começar sendo educados com eles, meu sobrinho de 5 anos é assim nao aceita ninguem gritar perto dele...

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  5. Sabe que eu parei para pensar...
    Quem é que gosta de ser mandado ne?! é cada um tem seu tempo, e temos que aprender a respeita-los...
    Por isso que devemos ser atentos as ações das crianças, pois nos mostram muito ;)
    Bjs

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  6. Concordo plenamente querida pois trate os outros como você quer ser tratada,e não é porque é uma criança que merece menos .As vezes me pego falando sai da frente fulano (a),e eles me olham e dizem com licença mãe!é como se vc levasse um tapa pra aprender a ser educado com esses toquinhos,enfim eles nos ensinam a ter educação pois quando se tem filhos a gente lembra dos ensinamentos de nossos pais e a vida segue.BJUS adorei a matéria.

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  7. Excelente abordagem! Respeito a individualidade, gentieza com sua filha, e proque não com você mesma? Pois tê-la bem é um fator calmante para você mãe. Cada filho é um, tem sua personalidade, e sim reflete o nosso espelho, carrega um pouco de nós. Ajudar a criar 3 enteados desde pequenos e tenho 2 filhas, são 5 vivências únicas. Tive uma ajuda adicional que foi através do estudo da astrologia entender as características individuais de cada um deles,e através delas, a melhor abordagem para cada um deles. São todos gênios fortes - Áries com ascendente Escorpião, Virgem com ascendente em Gêmeos, Áries com ascendente em Capricórnio e minhas filhas, Libra com ascendente Sagitário e Sagitário com ascendente Escorpião, isso sem falar que sou Escorpião com ascendente Capricórnio e maridão Leão com ascendente em Leão.Com tantas personalidades fortíssimas, só muito amor e muita gentileza!!!
    bj Sandra
    http://projetandopessoas.blogspot.com.br//

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  8. Anna Laura também tem um temperamento forte, e não gosta que falem alto com ela, se acontece por pirraça ela finge que não é com ela. Estou aprendendo a falar mais calma com ela, e também a pedir, mas as vezes perco a paciência! rsrsrs
    beijinhos

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  9. Não sou papai de filhos pequenos, mas passei por aqui para conhecer o blog. Achei muito interessante.


    abraço,

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  10. Eu te entendo perfeitamente , porque educar não é impor, é ser estratégico, é dar exemplos e acima de tudo se colocar no lugar do filho , que é uma pessoa diferente da gente né? Eu tenho 3 filhos, 7, 5 e 2 anos, e mesmo tendo os mesmos pais, o mesmo tipo de tratamento e educação, são 3 pessoas totalmente diferentes, e tenho de tratar cada um de um jeito para ensinar e explicar. Um beijo e boa sorte!!

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  11. Ai Camila! uma coisa tão simples, mas nesse turbilhão q é aprender a criar e educar uma criança a gente acaba se enrolando um pouco, né?! meu filhinho nem fala ainda, mas o por favor obrigada vai começar aki em casa tb! bjos!

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