Alerta amigos

"Diga-me com quem andas, que eu...direi quem tu és"

sexta-feira, junho 21, 2013Trilhamarupiara

Foto mais recente das minhas filhas Andressa e Manoella
Quando eu era uma jovem adolescente, (não faz muito tempo rsr) minha avó sempre me dizia esta frase, "Diga-me com quem andas que eu direi quem tu és" na opinião dela eu tinha que procurar "andar" com pessoas que fossem "melhores" do que eu. Na época eu repudiava, brigava e achava os conselhos dela preconceituosos...

Eu fui uma adolescente que circulou por várias tribos, dos burgueses e engomadinhos nerds aos "maluco beleza" sangue bom que curtiam o por do sol no final da tarde no mirante da cidade, se é que estou sendo clara! Tive amigas "galinhas" (periguetes nos dias de hoje) e amigas "patricinhas", e ambas em uma só, tive amigas estudiosas e amigas que matavam aula p dormir, e de alguma forma eu dialogava bem em qualquer tribo sem necessariamente aderir a elas... todo mundo que me conhecia de fato sabia quais eram os meus limites! 

Até que um dia os pais de uma amiga que eu gostava muito a proibiram de "andar" comigo, motivo: a irmã mais velha dela talvez motivada por ciumes, disse a eles que eu era "drogadinha", afinal eu andava por todas as tribos, e numa dessas levei ali uma fama sem deitar na cama, que eu definitivamente não queria, jamais usei drogas na minha vida...na época eu tinha uns 15 anos

A partir daquela proibição eu repensei os conselhos "preconceituosos" da minha avó, aquilo me doeu muito, tive um medo horrível de ter uma fama de algo que eu não era...e jamais queria dar uma tristeza destas aos meus pais...felizmente a conversa ficou só na casa dela mesmo!

Vivemos em uma sociedade julgadora que muitas vezes define equivocadamente uma pessoa, acho que ninguém é melhor do que ninguém, porém umas tem mais chances de escolha que as outras.


Sempre oriento minhas filhas a se relacionarem com todos os colegas independente das diferenças, digo para que tentem ser amigas de todos, porém se o assunto for drogas, eu tirarei meu time de campo, prefiro que não haja aproximação, por mais que eu confie nelas, e saiba que do outro lado tbém existe um pai e uma mãe, melhor não... e o que talvez seja preconceito para alguns eu prefiro chamar de cuidado!



Por tudo isso, sempre que chega uma amiga ou um amigo novo em casa, quero saber quem é... e lá vem a lembrança da minha avó de novo ressoando nos meus ouvidos... "Diga-me com quem andas que direi quem tu és"... E você o que pensa a respeito?! 



Foto da minha filha Manoella na Sociedade da Alegria, projeto que ela participa na pastoral da escola! 


Instagram @kbtrilhamarupiara
Twitter @trilhamarupiara



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25 comentários

  1. Que belas meninas, parabéns! É isso aí, precisamos estar sempre longe das drogas, antes éramos nós agora nossos filhos. Adorei sua história e hoje ela serve de exemplo para suas filhas, isso é ser mãe e pai, exemplo. E a respeito do conselho de sua avó, lembra de outro ditado? "Sempre devemos escutar os mais velhos" rsrsrsrs.
    Bjos, amiga!
    Mari.

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  2. Oi Kellen! Eu gosto muito deste ditado, às vezes na adolescência não o compreendemos bem. E, é principalmente nesta fase, em que estamos sofrendo influências de todos os lados, é que devemos ter mais cuidado com as amizades. Eu ainda acrescentaria que "as más conversações corrompem os bons costumes". Somos seres humanos, falhos e muitas vezes influenciáveis, até mesmo sem percebermos, então, você age muito bem mantendo suas meninas sob o seu cuidado quando o assunto é droga. Seu artigo ficou muito bem escrito e suas meninas são lindas! Parabéns!

    Abraços. Fabiana.

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  3. Oi Kellen! Que boa experiência para passar para as suas filhas o que você sentiu na pele. Nesse aspecto sou mais conservadora também. Penso que amizade, assim como tudo na vida, também é escolha. Beijo!

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  4. Muito positivo e legal isso de circular entre várias tribos e não criar nem ceder aos esteriótipos criados.
    Legal tb saber coisas pessoais de vc.
    Vejo muitas caras e bocas e narizes torcidos quanto a meu irmão fazer cinema, vejo e ouço e sei de mil absurdos falados de quem é surfista, de quem frequenta tal lugar, de quem gosta de ler, de quem veste tal coisa, gosta de comer tal coisa. Tanta bobagem!
    Acompanhamento da garotada, dos adultos tb, dos lugares que frequentam e companhias sem rótulos, vendo o que há de bom e o que pode haver de ruim em qualquer meio,.
    Maravilhoso post e LINDAS sua filhas :)

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  5. Kellen,
    Mesmo a gente achando que esse ditado é mesmo uma furada, a sociedade em geral ainda julga todos nós pelo que nós somos e com quem andamos. Isso é verdade. Não adianta não sermos e compactuarmos com o que nosso colega está fazendo, mas se andamos com eles nos tornamos um igual na visão da sociedade. Triste mas é um fato.
    Beijos
    Adriana

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  6. Infelizmente é vdd somos julgados por tudo com quem andamos, as roupas que usamos e etc, está certa temos que respeitar a todos mas qdo o assunto é droga é melhor cair fora...um ótimo post.

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  7. É amiga, já escutei muito este ditado, também da minha avó. Assim como você, tive várias rodas de amigos, mas no fim das contas, não fui nada daquilo que eram os meus "parceiros". Muitas meninas engravidaram precocemente, alguns caras não estudaram e vivem às custas dos pais até hoje.
    Acho que a o diálogo franco em casa através dos pais, ensina os filhos o caminho a seguir. Minha mãe sempre foi bem sincera comigo. Falou que se eu fizesse 'tal coisa', iria sofrer as consequências daquilo. Ela nunca me proibiu de andar com algumas pessoas, mas me alertava.
    A personalidade de um adolescente tem contribuição dos pais, o importante é sempre a sinceridade.
    Beijos, bom findi.

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  8. Sabe que já aconteceu isso comigo?! Na sétima série todos viraram a cara pra mim por que espalharam que eu fumava escondido pois eu era melhor amiga de uma menina que fumava, porém eu não sabia... Más dei a volta por cima!

    Vim te convidar pra participar do Sorteio que está rolando
    lá no nosso Blog, é um lindo kit, participe!

    http://meu-pequeno-guilherme.blogspot.com.br ♥

    Estamos te esperando!

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  9. éu penso assim sempre ouvir
    esse conselho e pior que ele é verdadeiro
    então tento fazer o melhor para minha
    filha olho suas amizades e brincadeiras
    sempre.

    http://sermamaepelasegundavez.blogspot.com.br/

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  10. Lá em casa escutamos ainda muito esse ditado, que era dito pela minha avó, pela minha mãe, tias etc. Mesmo que vc não faça uso de algumas coisas, se vc anda com as pessoas que usam, fica difícil dizer que vc está fora né?

    Tri-beijos Desirée
    http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/

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  11. Ótimo tema , quem nunca viveu isso , eu já. demorou mas aprendi a escolher melhor minhas amizades, como diz outro ditado , antes só que mau acompanhado.

    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  12. Um ditado que perdura por toda vida minha amiga Kellen e voce bem o traduziu ao longo de sua jornada e aqui bem explicadim(como diz o mineirim). Há um mundo de preconceitos que devemos saber driblar para conviver sem se perder.Parabens pela pessoa maravilhosa que é pela familia que constrói no dia a dia,com os olhos nos ditados da vó.
    Gostei amiga.
    Meu terno abraço de paz e luz.
    Bom fim de semana.
    Parabens ao Recanto pela idéia e espao democratico.

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  13. A minha mãe sempre me diz esse ditado tb. Não é fácil ser julgado por aquilo que não faz só porque está ao lado da pessoa errada. Bjus!

    galerafashion.blogspot.com.br

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  14. Olá Kellen

    Passei a minha infância ouvindo esta frase da minha mãe. Realmente precisamos orientar os nossos filhos sobre as amizades. Bela postagem, um forte abraço.

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  15. Oiiii Kellen, eu tbm ouvi muito essa frase dos meus pais e assim como vc, andei por todas as tribos, sem deixar me influenciar por nenhuma, sempre tive muita personalidade, desde pequena. Eu oriento muito o meu filho quanto às drogas e com as companhias, mas é difícil, pois tenho drogados dentro da própria família, duas filhas de uma prima e dois sobrinhos-netos (todos adolescentes), mas é através desses exemplos mesmo que tento mostrar o caminho correto pro meu filho, pois ele vê como a família sofre e os adolescentes tbm. Não convivemos com eles, mas sempre nos chegam notícias tristes a respeito deles e eu conto tudo pro meu filho pra ele ver como esse caminho é ingrato.
    BjoBjo querida;)
    Celina Alves
    Luxos e Luxos

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  16. Kellen,
    Penso da seguinte maneira e acho que vai ser assim que vou ensinar o Daniel: no que depender da gente, temos que estar em paz com todos, cumprimentar, conversar numa boa... agora amizades mesmo, precisam ser selecionadas principalmente na adolescencia, que é quando eles estão sempre em busca de referenciais.
    um beijo

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  17. Olá Kellen,
    Passei a minha adolescência ouvindo frases e mais frases, conselhos e mais conselhos, ouvia todos os dias o que era bom e o que não era. O que importa é a criação dos filhos, o respeito, a confiança, isso é que faz um cidadão de bem. Droga acho que significa vazio de alguma coisa, um buraco que precisa ser preenchido com amor, carinho, e isso é o que a família precisa ajustar na criação dos filhos.
    A amizade precisa sim ser bem escolhida,selecionada, existe muitas coisas ruim andando por ai.
    Sou mãe e passo para meus dois filhos o que herdei de meus pais, o maior de todos os bem, respeito e educação.

    Adorei a postagem minha amiga.
    Grande beijo!

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  18. Que bom que vc dá uma educação bacana para suas filhas, Kellen. Aliás, sua filha mais velha é a sua cara! E não há nada pior do que o preconceito. Uma pena que muitas vezes é passado de pai pra filho. Temos que respeitar todo mundo sempre. bj

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  19. Kellen, meu pai tem um ditado diferente, mas cujo sentido se assemelha ao que vc citou: "Gambá cheira gambá". Eu sempre tive muito medo de cheirar gambá, então fugia deles... rs. Pensando bem nos meus 15 anos, eu acho que era muito tímida e estava bem mais pro grupinho dos nerds... na verdade, acho que nunca saí dele... rs
    Grande abraço!

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  20. Este ditado é verdadeiro, não tem jeito!
    A gente pode conhecer várias pessoas, de diferentes tribos, mas aquela com a qual realmente nos identificamos é o que nos define.
    O importante é sempre o diálogo, e o respeito por todas as diferenças.
    Bjns
    :)

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  21. Kellen,

    Quando a gente é adolescente nunca entende o cuidado dos pais, mas conforme a vida vai dando suas cartas vamos aprendendo a entender o que nossos pais nos tentaram ensinar e tb o cuidado que eles tinham com a gente que antes considerávamos exagerado. Daí entendemos que não era exagero, era amor simples e puro. A prova disso é que quando nos tornamos mães nos pegamos tirando do baú os aprendizados que vivenciamos com os nossos pais.

    Penso que o meio em que andamos não pode nos definir de todo, mas com certeza ele nos influencia.

    Gr. Bj. e uma linda semana minha amiga!

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  22. Oi Kellen,
    Também sempre achei que temos que conviver com todos, sem preconceitos, mas os adolescentes, infelizmente, tendem a escolher um grupo e repudiar os que são diferentes e só pela educação, que vem de casa, podemos tentar mudar isso!
    Adorei o seu texto,
    Beijos

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  23. Oi Kellen,

    Tudo bem? A nossa sociedade julga pelas aparências. Então não há como não ganhar rótulos; Faço também como você faz com as suas meninas, pergunto de onde vem e acompanho as novidades sobre o dia com os novos amigos. E uma sociedade que prega a diversidade, mas rotula os diferentes.
    Beijos.

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  24. Boa noite Kellen!!!
    Boa noite meninas...
    Kellen, li e compreendi seu post.
    Sempre me julgo quadrada, desde a adolescência.
    Porém, nunca excluí meus amigos. Independente do que faziam ou exerciam sempre estávamos próximos. Mas não tão íntimos. Amizade íntima mesmo, daquela que poderia contar meus segredos mais cabeludos só tive uma e graças a Deus tenho até hoje: Minha Mãezinha linda!!!
    Amigos que usavam drogas tive sim. Mas engraçado, nunca me ofereceram e também nunca pedi para usar. Afinal a vida é especial demais para estragarmos em apenas um lance.
    Adorei seu post.
    Parabéns!!!
    Feliz semana!!!
    Bjokas...da Bia!!!

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  25. Kellen, esse ditado popular é muito verdadeiro
    Mas tenho duas experiências para contar
    Primeira: o meio influência - quando meu filho mais velho entrou na faculdade ele mencionou que havia uns garotos que não trabalhavam e que os pais pagavam tudo (apartamento, comida, faculdade, baladas, etc) e eles não estavam nem aí para a faculdade. Então meu filho, que contava os trocados, se aproximou de quem valorizava o estudo. E isso o fez crescer muito.
    Segundo: Na época que o mais velho tinha 15 anos, havia no prédio um garoto de 18 que já havia entrado e saído de clinicas de reabilitação umas dezenas de vezes. Ele sempre jogava futebol junto com os meninos. Isso me deixava preocupada. Mas sempre dizia: "não o ignore mas observe suas escolhas....." Isso foi bom pois eles aprenderam a fazer escolhas.
    Beijocas
    Cris Chabes

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