Mamãe Lauri Ser pai

Não basta ser pai...

segunda-feira, setembro 23, 2013Laurí

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Quem é mãe sabe o quanto a presença e participação do pai é importante  até mesmo antes do nascimento da criança, o quanto o apoio e atitudes de carinho tão simples como por exemplo uma massagem nas costas fazem a diferença durante a gravidez. E após o nascimento essa participação efetiva do pai da vida do filho continua sendo de extrema importância para a mãe, além de colaborar para fortalecer o vinculo pai-filho.

Disso boa parte das pessoas na nossa sociedade atual está careca de saber, existe até o velho jargão: "não basta ser pai, tem que participar". Porém, daí para uma participação efetiva da maioria dos pais na vida dos filhos ainda existe uma grande distância segundo pesquisa realizada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e Ibope.

De acordo com a pesquisa enquanto 94% das entrevistadas concordam que o pai deve participar ativamente desde a gestação, apenas 41% afirmam ter recebido esse apoio do pai. Não tem como não questionarmos o motivo disso. Por um lado temos uma sociedade mais esclarecida sobre as necessidades dos bebês e das mães desde a gestação e por outro uma outra realidade, pais que consideram o suporte financeiro na criação dos filhos como seu principal ou único papel, que não consideram tão importante sua presença nos primeiros anos da vida do filho. Essa ainda é uma triste realidade.

Vemos exemplos de várias mães que sustentam e educam sozinhas os próprios filhos sem nenhuma ajuda do pai. Bato palmas e tiro meu chapéu para essas guerreiras, mas sem dúvidas a participação de um pai facilitaria a vida dessas mães.

Sei que temos aqui no Recanto muitos pais como leitores, por isso resolvi trazer essa reflexão. Quanto maior a participação do pai, menor a sobrecarga sobre a mãe. E mesmo que os pais não morem juntos, precisam encontrar maneiras para que a convivência e participação do pai não fique prejudicada.

Vejo que muitas vezes acontece de a própria mãe limitar a participação do pai, talvez por achar que ele não faz tão bem quanto elas mesmas, por falta de paciência em ensinar... com isso ele acaba não se sentindo tão útil. Daí entra nossa sabedoria e sensibilidade de ir conduzindo as situações de modo que o pai possa participar, deixar ele errar e aprender, se superar.

No site da FMCSV tem algumas cartilhas para downloads, encontrei em uma delas o manual do pai presente:

                     Manual do pai presente
-> Acompanhar a mulher nas consultas do pré natal
-> Assistir ao parto e apoiar a mãe nesse momento tão especial
-> Tirar licença-paternidade para aproveitar os primeiros dias do bebê em casa ao lado da mãe
-> Acompanhar e incentivar a amamantação, estando ao lado da mãe nesse momento.
-> Ajudar com os cuidados com o bebê
-> Ajudar nas tarefas da casa

E por aí mamães, como anda a participação do papai?


Beijos e ótima semana!
Mamãe Lauri

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6 comentários

  1. amiga li tudinho e super concordo com você
    em relação aqui em casa maridinho toma nota 10
    ele me ajuda em tudo,Graça a Deus
    agradeço a Deus pelo marido maravilhoso que ele
    me deu

    lindo dia amiga bjs

    http://sermamaepelasegundavez.blogspot.com.br/

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  2. Aqui em casa o pai participa muito. Não ia nas consultas, mas nem por isso era despreocupado... sempre me ligava antes e depois, queria saber de tudo, comprar de tudo, não nos deixava e nem deixa faltar nada. Faz dormir, brinca, dá mamadeira, banho... é um paizão, um amor! esse filho foi sonhado por nós dois, então o envolvimento com a criação do nosso filho é esperado mesmo!

    Beijo

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  3. Não tenho o que reclamar do meu marido, ele é super participativo, na gestação ele não faltou a nenhum exame, os primeiros banhos e cuidados em casa foi com ele, e agora no horário que estou trabalhando (como ele trabalha a noite) é ele que cuida do Kemuel e cuida muito bem, e eu vejo como é bom essa ligação dos dois.

    Beijos

    Quézia Silva
    http://kemuelpresentededeus.blogspot.com.br/

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  4. Lauri meu marido sempre foi muito presente, não faltou nenhuma consulta pré-natal, cuido de mim muito durante e após a gravidez, sempre me ajudou no cuidado das minhas meninas.

    Espero que mais pais der esse apoio as mães dos seus filhos.

    Realmente nem imagino como uma mulher consiga cuidar dos filhos sozinhas, super parabéns a essas mães guerreiras.

    Tri-beijos Desirée
    http://astrigemeasdemanaus.blogspot.com.br/

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  5. Boa noite, Lauri!
    Nada como o apoio do papai e da mamãe para as crianças
    crescerem sadias e felizes!
    Abraço da
    Celina

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  6. Adorei a reflexão e acredito que devemos mudar a frase para: não basta ser pai, tem que educar, criar, compartilhar. Porque pai não pode só participar, senão ele é mero coadjuvante. Pai tem que ser protagonista juntamente com a mãe.Já conseguimos ver algumas mudanças nos lares, mas, ainda percebo que a grande maioria segue o modelo antigo de pai que vai à festinha do filho e troca uma fralda já é aplaudido de pé...
    Cabe a nós mulheres também saber dividir e aprender a delegar funções. A gente sempre acha que fazemos melhor e acabamos por deixar os rapazes de fora. Beijão, Lauri!

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