A maternidade não aprisiona.
Ela liberta!
A maternidade libertou uma mulher que eu não sabia
que havia dentro de mim.
Trouxe à tona alguém capaz de superar limites e encarar desafios
diários mesmo sem tempo para dormir, sentar ou se alimentar.
Me libertou da
timidez de estimação para virar leoa quando necessário. Me fez alguém que pode se
reinventar o tempo inteiro pra dar conta do recado.
A maternidade me libertou
do egoísmo de pensar no próprio umbigo para nutrir e agasalhar o outro em
primeiro lugar.
Me libertou das frescuras e da preguiça. Também me libertou do orgulho de achar que eu podia fazer tudo
sozinha, sem depender de ninguém. A maternidade me ensinou a pedir ajuda. A qualquer pessoa, em qualquer lugar.
A
maternidade trouxe consigo a liberdade de dançar, de brincar de boneca, andar
descalça e fazer coisas infantis sem se preocupar com que os outros vão pensar. Ela me deu autonomia para decidir sobre a vida de outro alguém.
Ela libertou a criança que aprisionei em mim quando me tornei adulta.
A maternidade não me impede de voar bem alto ou de ir a qualquer lugar.
Para isso, existem as escolhas.
E eu escolho levar meus filhos comigo até que aprendam a voar sozinhos.
Eu escolho voar com eles! Eu escolhi tê-los e assumi essa responsabilidade.
Eles foram a minha melhor escolha...
Isso é liberdade!
A
maternidade me libertou.
Mas eu jamais quero me libertar da maternidade...
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