Primeiramente é necessário expor o conceito de criança e de adolescente:
ECA (Lei 8.069/90) – Art. 2º – Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Vocês viram a história da menina de 11 anos, moradora de Maricá/RJ, que foi aliciada por um rapaz de 20 anos, por meio das redes sociais?
Ela chegou a fugir de casa para se encontrar com ele, mas se arrependeu e conseguiu fugir.
Todos os dias vejo pais e mães compartilhando histórias semelhantes. São casos de tentativa de aliciamento de crianças por meio de Facebook e Whatsapp.
Isso não é nenhuma novidade pois sempre aconteceu casos semelhantes.
Acontece que hoje em dia a facilidade é enorme, porque as crianças carregam seus celulares e tablets para cima e para baixo, muitas vezes com acesso à Internet.
Sabemos que o correto é ter um diálogo aberto com as crianças, manter a vigilância constante e orientá - las a respeito dos perigos existentes na rede.
Mas só isso seria o suficiente?
É preciso que os pais entendam que crianças não possuem capacidade de discernir os perigos disfarçados de diversão e que eles correm um sério risco diante dos pedófilos e dos mal intencionados que perambulam nas redes sociais, em busca de suas presas fáceis.
Não é possível ignorar a cultura tecnológica e sabemos que as crianças estão se conectando cada vez mais cedo.
No entanto, muitos acabam acessando redes sociais incompatíveis com a sua faixa etária e adicionando pessoas desconhecidas.
Além de informação e orientação por parte dos pais, é preciso que haja um acordo de confiança com os filhos, vigilância irrestrita e compatível com a idade.
É necessário que os pais conheçam as senhas das crianças e limitem o acesso de acordo com a faixa etária.
É possível também estimular o acesso a alguns sites que possuem função pedagógica, jogos cognitivos, excelentes para o desenvolvimento.
Esses são alguns cuidados essenciais para a evitar que as crianças sejam expostas a abusos, bullying, assédio, pornografia e golpes.
É melhor prevenir do que remediar. E lembre-se: quando se trata de criança, o melhor filtro é você.
Camila Vaz
Advogada
2 comentários
Gostei muito do seu texto Camila.
ResponderExcluirÉ verdade, precisamos estar atentos a tudo que nossos filhos acessam na internet.
Aqui em casa divido o meu computador com a minha filha, ela tem 10 anos e sempre estamos a orientando. O computador que usamos não fica no quarto, mas num lugar estratégico, que posso ver o que ela está acessando quando estou na cozinha ou na sala.
Por mais que a gente cuide, a confiança deles em nós e o diálogo são essenciais.
Beijos querida e tudo de bom.
Obrigada por comentar, Cida! <3 bjs Camila Vaz
ResponderExcluirObrigado por comentar, ficamos felizes!