De vez em quando a gente para pra pensar nos acontecimentos de nossa vida. As perdas e as vitórias que nos fazem crescer, as dores que nos fortalecem, os aprendizados que nos ajudam a errar menos. Este percurso que percorremos dia a dia, seja via instinto, seja obra do acaso ou destino {dizem, cada um nasce com o seu}, por mais longo que possa parecer, é muitas vezes saboreado sem paixão, sem rubor e até mesmo sem sentido.
A nossa vida é de tal maneira valiosa que aquilo que perpassamos sem o devido aproveitamento, invariavelmente volta em nossos pensamentos para fazer com que a gente se lamente.
Um pai que não viu o filho crescer, que não correu pra abraçá-lo quando ele deu seus primeiros passos, quando sussurrou suas primeiras palavras e que não recebeu os mais graciosos, ingênuos e sinceros gestos de amor... É bem provável que este pai se lamente todos os dias e por toda a sua vida.
Eu, que de repente me descobri pai de primeira viagem ... ainda não sei bem que pai serei. É a própria vida, as experiências, o aprendizado adquirido, os passos percorridos e os sonhos alimentados é que servirão de pilares para a construção onipresente da figura de pai.
O pai que quero ser é aquele que nasce, cresce, aprende, descobre a vida com o filho. Aquele que sorri com o primeiro "mamãe", que chora com a mínima dor que seja; aquele que não dorme zelando pelo sono ou que não dorme para acompanhar a altivez do filho. O pai que quero ser é aquele que deixa o filho pela primeira vez na escolinha e fica o resto do dia com o coração partido. Que joga bola ou brinca de esconde, não por obrigação, mas por prazer de se fazer mais presente, agradecendo a todo instante o presente recebido.
E quando o futuro chegar, quero olhar para o céu e dizer com orgulho: _ Eu fiz a minha parte. Saboreei dos momentos com paixão, ruborizado e {até} com {excesso de} sentimento. Aprendi muito e junto. Cresci. Descobri. Vivi intensamente...
Tentei incansavelmente construir, no verdadeiro sentido da vida {família}, O PAI QUE QUERO SER.
O pai que quero ser é aquele que nasce, cresce, aprende, descobre a vida com o filho. Aquele que sorri com o primeiro "mamãe", que chora com a mínima dor que seja; aquele que não dorme zelando pelo sono ou que não dorme para acompanhar a altivez do filho. O pai que quero ser é aquele que deixa o filho pela primeira vez na escolinha e fica o resto do dia com o coração partido. Que joga bola ou brinca de esconde, não por obrigação, mas por prazer de se fazer mais presente, agradecendo a todo instante o presente recebido.
E quando o futuro chegar, quero olhar para o céu e dizer com orgulho: _ Eu fiz a minha parte. Saboreei dos momentos com paixão, ruborizado e {
Tentei incansavelmente construir, no verdadeiro sentido da vida {família}, O PAI QUE QUERO SER.
Abraços Paternos!
Marcelo Vieira
Marcelo Vieira
Fonte Imagem: www.google.images.com
8 comentários
Nosssa! Demais!
ResponderExcluirSe todos dessem tanto valor a paternidade assim, teriamos um mundo menos problemático e tão ferido!
O relacionamento com o pai é o canal para o relacionamento com o Pai...
A referência paterna está sendo perdida... é uma pena! Amei o post...
Marcelo, que lindo texto.
ResponderExcluirFico feliz por existirem pessoas como você, realmente comprometidas com a paternidade e a maternidade, pois vemos tantas crianças carentes dessa atenção. De pequenos gestos e atitudes dos pais que fazem toda a diferença.
Não serão os presentes caros, ou roupas de marca que ficarão na memória dos filhos, mas os momentos de aconchego, lazer e conversas com os pais.
Meu pai foi muito presente na minha vida. Ele todos os dias a noite ficava ouvindo (já até cochilando) os meus relatos de como foi o meu dia na escola. Isso se prolongou até o segundo grau. Quando eu estava na faculdade já não morava mais com eles, mas se morasse, com certeza ele esperaria com prazer eu relatar todo o meu dia de trabalho e no estudo antes de dormir.
Hoje já não o tenho, mas o que mais lembro são desses momentos. E outra coisa, já moça feita, uma vez por semana íamos numa lanchonete, só nós dois, era o nosso encontro marcado...rsrsrs.
Tempos maravilhosos, que o meu pai soube deixar a sua marca de maneira preciosa na minha vida.
Beijo querido, fica com Deus!
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirlindooooooooooooooooooooooooooooooooo
ate poeta vc esta ficando..rsrs
beijossssssss
Lindooo...
ResponderExcluirA presença dos pais é fundamental para o crescimento e desenvolvimento dos nossos filhos,estar ali,para conversar,para brincar,contar historias e ate mesmo na hora da bronca a presença do pai é fundamental,talvez se mais pais pensassem assim nossas crianças nao estariam vivendo em uma sociedade tão cheia de problemas!Graças a deus meu marido pensa como eu..beijinhos
Oi Marcelo,
ResponderExcluirCom sentimentos assim tão lindos, tenho certeza de que você será um ótimo pai!
Só o fato de querer ser um bom pai, querer aprender e participar já faz a diferença, você vai ver.
Muito lindo, parabéns amigo!
Lauri
Oi Marcelo, lindo texto!
ResponderExcluirFiquei imaginando que a cada trecho escrito seus sentimentos transbordavam.Vc está no caminho certo! Vai ser.....Não você é um ótimo pai, pois tem muito amor para dar.
Quando meus filhos eram pequenos sofria muito pois não queria "errar" com eles. Depois conforme eles foram crescendo percebi que o melhor era mostrar que eu não era perfeita e que podia aprender com meus filhos. Acredite foi a melhor coisa que fiz, pois não joguei a carga de ser mais que perfeito nas costas deles.
Você falou tudo: "o pai que quero ser nasce, cresce e aprende com os filhos"....é exatamente isso.
Meu filho mais velho (25 anos) chama-se Marcelo e o mais novo (20 anos) chama-se Rafael e a todo dia eu aprendo alguma coisa diferente com eles.
Parabéns, Deus te abençõe
Cris Chabes
Marcelo, lindo demais seu post...
ResponderExcluirVc será com certeza, um grande pai...
Bjks, Genis ♥
eu queria ser pai, mais infelizmente minha companheira não pode mais ter. Alguma sugestao/
ResponderExcluirObrigado por comentar, ficamos felizes!