Quando o Rafael tinha uns 9 anos entrou para o time de futebol da escola e participava das competições entre escolas. Ele não era o craque do time mas se dedicava como se daquilo dependesse seu futuro. Assim entre um jogo e outro, havia um joelho ralado, uma luxação e em determinada ocasião na dividida de bola levou a uma fratura e com isso mais de 30 dias com a perna engessada.
Até esse ponto, nenhuma novidade certo? Quantos garotos já viveram essa mesma experiência? Muitos!!
Difícil foi levá-lo á escola no dia seguinte. Por que? A escola que meu filho estudava não tinha rampas de acesso e ou eu ou o inspetor de alunos tínhamos que carregá-lo até a sala de aula, de onde ele saia somente na saída, realizando o intervalo na própria sala.
As dificuldades daquele momento passaram. O Rafael tirou o gesso e voltar a praticar esportes, mas isso nos fez refletir sobre as dificuldades que as pessoas com deficiências físicas enfrentam para ter acesso as estabelecimentos públicos, meios de transporte ou mesmo utilizar as calçadas que mais parecem enormes crateras.
Segue um link com maiores informações sobre normas e leis de acessibilidade.
Beijocas
Cris Chabes
4 comentários
Bom dia...
ResponderExcluirAdorei o post, marcando presença aki no blog.
bjks a todos !!!
Oi Cris!
ResponderExcluirEsses dias eu estava conversando com o meu marido sobre isso, pois um carro estacionou bem na esquina, na frente da calçada onde tem uma descida justamente pra cadeirantes poderem passar. As pessoas que não tem dificuldades pra se locomover não param pra pensar no quanto uma rampa em determinados locais é importante.
Graças a Deus que muito tem sido falado a esse respeito, mas mesmo assim ainda tá longe da população ter uma total consciência disso. Eu até arrisco a dizer que a pessoa que estacionou o carro ali nem se "tocou", pois não tinha placa nenhuma. Porém era tão óbvio que aquelas descidas da calçada eram pra cadeirantes que deveria saber.
Agora, se sabia e fez de propósito, daí é triste. Prefiro pensar que não sabia...rsrsrs.
Gostei muito do texto, precisamos estar atentos às necessidades dos outros.
Beijinhos.
Cris, esse assunto é mesmo muito importante e sério, mesmo com leis que garante direitos, ainda há muito o que fazer...
ResponderExcluirMuito bom você ter abordado o assunto.
Beijinhos,
Lauri
Eu fico indignada com as dificuldades que passo na rua pra conseguir andar com o carrinho do Pedro, por aqui, deficiente não anda de trem e nem de metrô pois não tem acesso nenhum, apenas 2 estações tem elevadores, acho um absurdo todo esse descaso, as vezes preciso de ajuda pra passar em determinados lugares, infelizmente nossos governantes fingem quem não veem essas coisas.
ResponderExcluirObrigado por comentar, ficamos felizes!