História de Mãe

segunda-feira, julho 16, 2012Cida Kuntze

Fonte da imagem: Google

"... inocente, no mais tranquilo dos sonos,
... sinto o seu cheiro e tudo fica bem"

Há quase dois anos atrás, descobri que estava grávida, não sabia o que aconteceria dali para frente, se daria conta do recado, tudo era incerto... A única coisa que eu sabia é que dentro de mim existia uma vida que precisava de mim, que precisava das minhas forças para levar essa gravidez adiante,mesmo não tendo a mínima noção do que estava por vir.

Pela frente muitas lágrimas para derramar, muitas vezes eu me sentia minúscula, me via acordada pela madrugada acompanhada do meu medo e de toda incerteza que pudesse existir,muitas vezes (em quase todas) coração arrebentado de tanta mágoa e cheio de ressentimentos. Com o passar do tempo eu já podia sentir umas mexidinhas no meu ventre, e cada vez mais fui tendo a certeza de que não estava mais sozinha.

Em uma ultrasonagrafia, uma surpresa: uma menina estava a caminho: "Meu Deus, uma menina! Como serei mãe de uma menina? Não tenho um pingo de meiguice, delicadeza e doçura. Esperava por um menino... Mas é uma menina, vou vestí-la com lindos vestidos combinando com os sapatinhos e lacinhos, vou fazer coleção de bonecas de pano pra ela, e,porque não, acrescentar um pouco de delicadeza,meiguice e doçura em minha vida?".

Muita ansiedade durante a gestação. Era um foco ecogênico no coração,incisuras na artéria uterina, " Meu Deus, dai-me minha filha em plena saúde, por favor!".

Tudo o que eu queria era um parto normal, mas fui desenganada pelo Dr. Victor, havia um grande risco de sofrimento fetal. Com a aproximação do parto,maior a minha angústia,ninguém além de Deus sabia o que eu passava naquele momento. Minha vida sempre fora como um drama de novela mexicana desde o dia do meu nascimento, e a minha gravidez não veio em meio a flores,mas sim em meio a uma situação bem delicada,que nos últimas semanas de gestação me consumiam. O parto estava próximo,os medos cada vez maiores. Como o meu coração doía,roubava meu apetite,meu estômago queimava, eu procurava me ocupar nos preparativos para a chegada da Helena, era ela o que me mantinha em pé e eu tinha pavor ao pensar que algo poderia dar errado durante o parto.

Finalmente chegou a data marcada para o parto, entrei sozinha na sala de cirurgia(seria melhor,alguma companhia me deixaria mais nervosa,só eu sei o quanto detesto alguém falando comigo quando estou nervosa), confiava nas mãos do Dr. Victor, e principalmente confiava em Deus. Nem senti a anestesia que tanto me amendrotava,as enfermeiras eram super simpáticas e a equipe médica bem dinâmica,fizeram com que eu me sentisse bem a vontade. Não estava muito confiante no efeito da anestesia,mas logo os olhos azuis do anestesista me tranquilizou e ele me disse que o corte já havia sido feito e que eu não tinha sentido nada,além de um pouco de náusea,quando menos pude esperar ,Helena surgiu com aquele choro estridente, me avisando que tudo ocorrera bem, eu a olhava,admirada com o seu tamanho pequenininho,mas com choro forte,cabeluda e com a boquinha vermelhinha e carnuda(que nem da mamãe). Logo o pediatra a levou,mas veio a notícia de que tudo estava bem e que o papai, as avós a titia estavam molhando o vidro do berçário.

Hoje ainda tenho os mesmos medos e incerteza,porém sou despertada todas as manhãs com um sorriso encantador, sorriso este que me dá forças para seguir com a vida,lutar pelos meus objetivos. Quando a madrugada vem trazendo pensamentos avassaladores,olho para o meu lado vejo este ser tão inocente,no mais tranquilo dos sonos,a abraço,sinto o seu cheiro e tudo fica bem.

Kelli Karolina Souza Morbeck

Várzea Grande/MT

Com esse relato a Kelli foi a ganhadora da promoção História de Mãe que a Paraíso Moda Bebê realizou.

Para saberem mais das promoções e coleções, acessem: www.paraisomodabebe.com.br

Coleção Outono/Inverno 2012 da Paraiso Moda Bebê traz inspiração retrô

A Paraiso Moda Bebê traz para o Outono/Inverno 2012 uma coleção inspirada no estilo dos anos 1950 e 1960. As peças típicas da estação fria carregam um ar retrô, uma imagem urbana vintage inspirada em grandes cidades, como Nova York. As padronagens dos tecidos variam entre o clássico xadrez e os delicados florais que combinam com a cartela de cores sóbria da estação que vai desde os outonais tons pastéis e marrom, até azul marinho, preto e berinjela. A segunda parte da coleção remete a atmosferas gélidas, com inspiração de eras primitivas, trazendo bases pesadas com texturas em matelassê e pelúcia além de animal print de oncinha. Esta parte da coleção traz uma cartela de cores de tons naturais e cores frias, como azul e cinza.