Olá mamães, tudo bem!? Espero que sim!!
E como diz a cantora Simoni: “então, é Natal”!
Eu não sei o que você sente nessa época
do ano, para mim é uma mistura de emoção, mágica e nostalgia. Confesso à você
que Natal e meu aniversário são as melhores épocas do ano para mim, tudo fica
mais lindo e emocionante.
A cidade fica toda decorada, as luzes
brilhantes iluminam o caminho, o dourado, vermelho e verde entram na moda e em
todo o comércio o Papai Noel torna-se o anfitrião. Quem também adora toda essa
celebração são as crianças, o universo lúdico e misterioso da entrega dos
presentes ainda é fascinante, né?!
Não sei é certo ou errado, mas tenho
percebido que a cada ano toda essa magia do Natal e essa história de Papai Noel
tem aos poucos diminuído, para não dizer, acabado.
Me lembro que quando eu era criança
nunca me foi dito sobre ser boazinha o ano inteiro, não fazer “coisas feias”
porque senão não ganharia presente do Papai Noel mais também nunca saímos para
fazer compras, escolhi o que queria e deixei guardado para abri na noite de
Natal ... apenas me lembro que me perguntavam o que eu gostaria de ganhar, dava
cinquenta opções e ganhava um presente que nunca estava na lista, meus pais
mesmo me davam e diziam que era de Natal.
Quando eu tinha uns seis anos morávamos
numa cidade e meus avós em outra, há 26km de distância, então viajamos até a
cidade vizinha para passar o Natal. Antes de sairmos da nossa casa, abri a
porta da estante da sala e vi vários presentes devidamente embalados, logo
imaginei que um daqueles presentes poderia ser meu e que com certeza não havia
Papai Noel, meus pais compraram, guardaram e em breve eu deveria receber algum
deles. Viajamos para ceiar na casa dos meus avós maternos, e em determinado
momento da noite fui visitar minha avó paterna e pedi para fazer xixi, quando
entrei no banheiro olhei para a janela e havia um presente lá, confesso que não
lembro se fiz xixi ou a curiosidade era tanta que a vontade acabou, só sei que
peguei o presente e perguntei para ela o que era e ela prontamente me respondeu
que não sabia, perguntou se havia algo escrito e li meu nome, então ela me
disse que era o Papai Noel que havia deixado ali ... abri num segundo rasgando
o papel, era uma Barbie linda, a Barbie
Glitter, chorei de alegria e emoção e com seis anos me veio a dúvida: será
que realmente existe Papai Noel!?
No ano seguinte eu confesso que nem
pedia mais presentes para o Papai Noel, e se eu não me engano ganhava alguma
coisa antes dos meus pais mesmo.
Quando me tornei mãe, nunca pensei em
como iria tratar essa situação, em momento algum eu planejei se haveria uma
política de troca, ou seja, se comporta bem e ganha presente do Papai Noel,
mais as coisas me levaram a uma história que une real com lúdico: Papai Noel
traz aquele presente dos sonhos, que desejou quase o ano inteiro e que tem
valor elevado, papai, mamãe, vovó, vovô e sei lá mais quem dão os presentes que
quiserem e puderem!
Eu não sei o que é certo e o que é
errado quando o assunto é o universo lúdico infantil ... tratar a realidade da
vida desde pequena, enfrentar um shopping center e explicar que aquele velhinho
é apenas um senhor fingindo ser o Papai Noel!? E que Papai Noel é uma imagem
meramente comercial para atrair crianças ao comércio e fazer os pais gastarem
dinheiro com brinquedos, roupas, acessórios ... ah não né!?
Independente de existir ou não Papai
Noel, o Natal é, foi e sempre será uma época de dar, presentear ... dar amor,
perdão, solidariedade, respeito, compaixão, fraternidade!
Natal é nascimento de Jesus, a vinda da
paz, da esperança, do amor ao próximo e bondade ... que nunca, jamais nos
esqueçamos disso, brinquedos e se existe ou não Papai Noel é um mero detalhe.
Feliz Natal!
1 comentários
Olá, amei seu post Mamãe Marcella.
ResponderExcluirSe Deus nos doou Seu Filho, pela sua graça, como vamos deixar de compartilhar
presentes com uma criança devido a pequenas falhas?
Abraço e Bom Ano Novo a você e equipe.
Celina
Obrigado por comentar, ficamos felizes!