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“Ah, moleque danado!”
Quando engravidei, uma amiga nossa recomendou muito um livro:
A auto-estima do seu filho, de Dorothy Corkille
Ela estava tendo alguns problemas com o filho mais velho, na época com cinco anos, tendo inclusive que levá-lo ao psicólogo por causa desses problemas de comportamento. Ela leu este livro em meio a lágrimas e dor, reconhecendo o quanto havia falhado na criação do filho. Graças a Deus a tempo, hoje em dia ele é um garoto feliz e completamente transformado.
É um livro muito bom, mas não vou falar sobre ele hoje.
O assunto de hoje é algo que muitas vezes pode trazer problemas futuros aos pais: as palavras usadas na correção dos filhos.
“A morte e a vida estão no poder da língua, o que bem a utiliza come do seu fruto” (Provérbios 18: 21)
Sei que não é fácil se dominar quando se está nervoso ou com raiva, mas é preciso buscar equilíbrio e domínio próprio quando corrigimos nossos filhos. Conheço pais que não se dominam e acabam amaldiçoando os próprios filhos através de suas palavras.
Como pais, nós estamos ajudando na formação da auto-estima de nossos filhos, por isto nosso papel é importantíssimo e precisamos nos atentar à forma como corrigimos as crianças.
No lugar de criticar a criança, com frases como:
“seu burro”, “ficou surdo?”, “seu desobediente”, “você não tem jeito”, “seu preguiçoso”...
Devemos criticar apenas a atitude da criança quando fizer algo errado:
“foi muito errado o que você fez”...
Criticar a criança em vez de criticar sua atitude pode tornar a situação pior e muitas vezes fazer com que ela cresça sentindo-se realmente burra, preguiçosa, incapaz, uma pessoa sem solução...
Há uns anos atrás eu fui líder de jovens na minha igreja e alguns adolescentes sentiam-se exatamente assim, devido às palavras que ouviram a infância toda.
Há uns anos atrás eu fui líder de jovens na minha igreja e alguns adolescentes sentiam-se exatamente assim, devido às palavras que ouviram a infância toda.
Temos que ter muito cuidado com os rótulos que colocamos nos nossos filhos, usar mais palavras de estímulos:
“você vai conseguir”
“eu acredito em você”
Uma baixa auto-estima pode desenvolver nas crianças, sentimentos como a angústia, o desânimo, a preguiça, a vergonha, e outros sentimentos ruins, podendo inclusive causar depressão. Uma criança com boa auto-estima torna-se um adulto seguro e realizado.
Dicas para fortalecer a auto-estima do seu filho:
Teste para avaliar a auto-estima do seu filho que já for grandinho:
Beijinhos,
Lauri, do blog Nosso Danielzinho
9 comentários
Parabéns pelo post!!! É muito comum ver isso acontecer... Uma prima minha me deu esse livro, que aliás, super indico, tem tudo a ver com o seu post. "Eu e minha boca grande - Joyce Mayer" MARAVILHOSO!!!! A cada dia procuro falar apenas coisas boas, e isso contagia!!! Um grande beijo, Mariana M. Notari
ResponderExcluirwww.mamiimari.blogspot.com
Quanto verdade nesse post!! Sempre falei sobre isso com o marido, que devemos ter muito cuidado com o que dizemos para o nosso filho, porque aquilo que falamos ser tornará realidade na vida dele. Se dizemos prosperidades e boas qualidades, ele assim será. Mas se sempre usamos palavras rudes ele também se tornará...
ResponderExcluirVerdade seja dita, no momento da raiva a melhor coisa a fazer é ir dar uma volta, daí quando a cabeça estiver tranquila é o momento de educar e corrigir a criança, pq só assim faremos com amor.
Beijos
Lauri, parabéns pelo post amiga!
ResponderExcluirConcordo plenamente, nós precisamos cuidar com a forma que falamos ou criticamos nossos filhos.
Nem vou comentar muito, pois você deu o recado de uma forma que já é o suficiente.
Beijinhos e mais beijinhos nesse dia tão frio e ensolarado aqui no sul...rsrs.
Muito bom este post,concordo com tudo e peço muito a Deus para que eu tenha muita sabedoria para criar meus filhos que ainda virão.
ResponderExcluirUm grande abraço
Lauri, você disse tudo.
ResponderExcluirMuitas vezes, por falta de conhecimento ou até mesmo, porque crescemos com palavras difíceis, muitos praticam os mesmo com seus filhos.
Devemos sempre elogiá-los e acima de tudo, corrigir com amor.
A correção com amor é a verdadeira disciplina. A correção mediante a ira, torna-se viloência.
Vamos ser vigilantes das nossas atitudes, pois aquilo que plantamos, colhemos.
Bjim para todas as mamaes.
Pra Thaís Itaborahy
http://palavradevidaaocoracao.blogspot.com
Nossa, parabéns pelo texto!
ResponderExcluirNunca tinha lido nd sobre, mas aprendi q nossas palavras tem mto mais poder q imaginamos, então as uso de forma mais q coerente.
Aqui em casa estamos na fase das birras, pirraças, teimosia e confesso q tá sendo a fase mais difícil q já passei com ele, q completa 5 anos esse mês. Mas msm assim mantenho a calma e converso olhando nos olhos, mostro o qto ele me deixa triste com essas atitudes..
Claro q ñ é fácil raciocinar enquanto vc fica com raiva, mas acho q esse é o melhor caminho.
Bjinhos Gabi
gabirosaflor.blogspot.com
Muito bom o tema de hoje Lauri, e você conseguiu explorar bem o assunto. Você disse a coisa certa, te apóio! Temos que estar constantemente cuidando nossas palavras pra jamais ferirmos nossos pequenos. Eu ajudei a divulgar o post lá pelo twitter. Beijos.
ResponderExcluirmuito bom o texto, e sei o quanto as palavras tem poder, e tento me policiar muito na hora de falar, brigar!
ResponderExcluirAnna Laura começou uma fase de fazer birra e esta muito temosa e tenho que ser muito controlada na hora de reclamar e brigar. É dificil mas to me saindo bem! (eu acho...)
Adorei o post, e desde que meu pqno nasceu eu o trato com palavras bonitas, sempre o chamo de meu anjo, de "abençoado", de querido...de amado!!!
ResponderExcluirTenho plena consciência de que realmente as palavras tem poder.
Nem que for falado apenas "seu peste" "danadinho", não devemos chamar. Devemos evitar ao máximo, pois o mundo conspira para que isso aconteça.
Bjos
Obrigado por comentar, ficamos felizes!