Comportamento Mamãe Camila

A maternidade e suas crises...

sexta-feira, outubro 11, 2013mundodepalavras




Confesso que de vez em quando me vejo emaranhada numa das crises da maternidade. Muitas delas eu supero depois de um bate-papo com alguém mais experiente, lendo um texto legal, buscando direção na Bíblia ou simplesmente olhando para o rostinho dos meus filhos e lembrando do quanto sou feliz por tê-los perto de mim.

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Esses dias o “peso” da escolha de ficar em casa “apenas” cuidando dos filhos veio assombrar meu pensamento. Fiquei pensando no tempo que levei estudando, no sacrifício que fiz para me formar, no quanto eu poderia ser útil na minha profissão e claro, no retorno financeiro também. Mas acho que isso se deve mais ao fato da cobrança das pessoas e comentários desnecessários que elas fazem do que a mim mesma.

Tenho trabalhado em casa, muito pouco em relação ao que eu gostaria, não me sobra tempo para as atualizações e cursos que gostaria de fazer. Vou ao escritório algumas vezes na semana e não posso pegar muito trabalho para não comprometer o meu tempo. Graças a Deus trabalho junto com um advogado excelente e muito experiente que me dá muito apoio e entende o período que estou passando.

De repente me vejo fazendo planos de voltar ao trabalho com todo vapor e me matricular numa pós-graduação e etc, etc..

Mas aí a noite chega e quando o dia termina, me sinto tão realizada e feliz por ter tido a oportunidade de passar o dia com os meus filhos, de almoçar com eles, de ver cada gracinha, de dar banhos demorados e dormir agarrada com eles, que a crise vai embora e me deixa dormir em paz.

Quando desabafo com meu marido sobre voltar com tudo ao trabalho, ele faz a pergunta fatídica:
- Isso vai te fazer mais feliz do que você é?
- Eu respondo: Não!

Ele sempre sabe a resposta, por isso faz essa pergunta…rs

Por isso agradeço a Deus e ao marido que tenho pelo apoio diário nas minhas decisões.

Ele sabe o tipo de mãe que sou e o quanto eu sofreria se fosse obrigada a trabalhar o dia todo e deixá-los numa creche com pessoas que não conheço. Ele sabe o quanto valorizo cada sorriso, cada gesto, cada aprendizado deles e o quanto seria difícil passar o dia longe deles, por isso não tenho motivos para reclamar.

Mas então… Por que as crises?
Porque elas vêm. Porque faz parte.
E eu sei que elas vão voltar.

Nós, mães, temos que estar preparadas o tempo (quase) todo para não deixarmos que as crises nos paralisem e tirem a nossa paz, ou pior, que nos façam perder o precioso tempo que não volta, nos preocupando com elas ao invés de curtir os nossos filhos o máximo possível.

Afinal… há tempo para todas as coisas e a escolha sobre qual sentimento devemos alimentar cabe a nós mesmos.

Eu escolho a maternidade (com ou sem as crises) sem medo de me arrepender!

Segue um texto legal para inspirar você:
 Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.”
Charles Chaplin
 Bom final de semana!
 Camila Vaz

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11 comentários

  1. Muito bom o post!
    E adorei o texto, nos faz realmente pensar!
    Bjo e ótimo final de semana!

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  2. É verdade Camila, às vezes a cobrança externa enche a nossa mente de questionamentos. Acho que a pergunta deve ser "você está feliz?". Eu trabalho mais pelo lado financeiro mesmo mas, adoraria ficar com meu filho o tempo todo!

    Linda família!

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  3. Camila esse pensamento já me torturou muitas vezes
    sempre trabalhei tive minha primeira filha e continuei trabalhando
    na segunda decidir fazer o que sempre quis ser mãe em tempo integral
    e sou feliz marido também me apoia muito graças a Deus
    sim sinto falta da independência financeira
    mas também escolha a maternidade com crise ou sem crise

    linda tarde bjs

    http://sermamaepelasegundavez.blogspot.com.br/

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Realmente a maternidade nos faz pensar e refletir sobre muita coisa em nossa vida!
    Muito bom o texto!!!

    bjos

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  6. Camila, entendo demais suas crises e também já as experimentei...concordo com a pergunta que seu marido faz...pelo jeito ele a conhece mais que vc mesma! Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
    Adorei o texto do Chaplin!
    Bjsss

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  7. Tudo tem o seu tempo e a sua hora, Camila!!! Faça as coisas do seu jeito! Nada é por acaso!! Bjs!!

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  8. Nossa acredito muito que nada na vida é por acaso e como estou passando por este momento (crise se volto ou não a trabalhar) o seu texto me ajudou a salientar e lembrar que sempre sonhei em ser mãe e melhor ainda que nasci pra isso....que DEUS em relação a questão financeira pois a decisão está tomads....mil bjs Camila

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  9. Nossa acredito muito que nada na vida é por acaso e como estou passando por este momento (crise se volto ou não a trabalhar) o seu texto me ajudou a salientar e lembrar que sempre sonhei em ser mãe e melhor ainda que nasci pra isso....que DEUS em relação a questão financeira pois a decisão está tomads....mil bjs Camila

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  10. Olá Camila, acho que na vida há um tempo p tudo, tempo de estudar, tempo de trabalhar, tempo de se dedicar a família etc, porém filhos crescem e a vida passa, temos que estar atentos para não acordarmos quando não houver mais tempo de fazer mais por nós, sou a favor da entrega integral a maternidade desde que exista um plano B pronto p ser colocado em prática quando os filhos derem os primeiros sinais que não precisam mais tanto assim de nós, senão a idade vem e não haverá mais tempo p nada acaba ficando igual a minha sogra que ainda acha que o filho dela de 36 anos tem 6 rsrsrsrs enviuvou não casou de novo, não trabalhou agora fica querendo cuidar da vida da gente affffff srsrs desculpe, aproveitei p desabafar tbém kkkk Bjosss

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  11. Adorei ter encontrado esse blog. Vivo em crises com a maternidade.Amo a minha filha, mas sofro por não me dedicar aos meus estudos como eu gostaria. Dava aula e deixei de dar aulas. Hoje, faço doutorado e vivo como uma equilibrista, tentando dar conta dos estudos e tentando ser uma boa mãe. Quando fico muito com a minha filha, acho que estou negligenciando meus estudos. Se fico muito dedicada aos estudos, acho que estou negligenciando minha filha. No final acho que não faço nada bem feito e me sinto eternamente culpada.Seu que a minha filha que só tem um ano e seis meses precisa muito de mim, mas ao mesmo tempo me sinto para trás diante das minhas amigas que estão trabalhando e estudando a todo vapor! om, acho que desabafei!!!

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