Depois de um dia ruim você pensa que merece comer aquela barra inteirinha de chocolate ou um pote de sorvete para aliviar as frustrações? No meio da noite a insônia não te deixa em paz e abrir a geladeira para encontrar um petisco parece o melhor remédio? É, todo mundo já passou por uma dessas situações, mas se esse comportamento se repete a cada dificuldade, cuidado: você pode estar descontando todos os problemas na comida.
De acordo com a nutricionista Anize Delfine von Frankenberg, essa ligação emocional com a comida pode se transformar em um ciclo “Quanto mais elevada a carga glicêmica da refeição, mais condições de promover a produção de serotonina (o famoso hormônio da felicidade) e a melhora da sensação de frustração”. Ainda que essa seja uma questão esclarecida, ela completa que esse “bem-estar é acompanhado de uma sensação de culpa pelo consumo excessivo. Assim, a culpa gera novamente a sensação de frustração e, consequentemente, a busca por alimentos palatáveis e ricos em carboidratos para alívio da sensação ruim”.
A raiz do problema
Entendida a parte “química”, é necessário perceber como a comida se torna uma válvula de escape da sua vida. O psicólogo Paulo Tessarioli aponta que este comportamento pode ter raízes na infância. “Quando os pais criam a criança na base do ‘se fizer direito, vai comer aquele doce que você gosta’, ou ainda ‘se comer tudo, vai ganhar sobremesa’, o indivíduo aprende a se recompensar por sacrifícios com doces. A diferença é que passa a compensar a si própria”, explica.
O profissional diz, no entanto, que, de imediato, a relação com outros prazeres deve ser investigada. Afinal, o prazer conseguido com a ingestão dos alimentos pode ser conseguido por outras formas (dormindo ou fazendo sexo, por exemplo). “É importante pesquisar junto com a pessoa, porque ela não tem consciência do que as coloca nesta situação”, afirma o psicólogo.
Dependendo do grau de compulsão alimentar, Tessarioli diz que o contexto também deve ser levado em consideração no tratamento. “Às vezes, quando a pessoa desconta na comida, costuma fazer sozinha, porque sabe que tem algo de errado. Então, se julga, pode ficar deprimida e comer ainda mais”, orienta.
De acordo com a nutricionista Anize Delfine von Frankenberg, essa ligação emocional com a comida pode se transformar em um ciclo “Quanto mais elevada a carga glicêmica da refeição, mais condições de promover a produção de serotonina (o famoso hormônio da felicidade) e a melhora da sensação de frustração”. Ainda que essa seja uma questão esclarecida, ela completa que esse “bem-estar é acompanhado de uma sensação de culpa pelo consumo excessivo. Assim, a culpa gera novamente a sensação de frustração e, consequentemente, a busca por alimentos palatáveis e ricos em carboidratos para alívio da sensação ruim”.
A raiz do problema
Entendida a parte “química”, é necessário perceber como a comida se torna uma válvula de escape da sua vida. O psicólogo Paulo Tessarioli aponta que este comportamento pode ter raízes na infância. “Quando os pais criam a criança na base do ‘se fizer direito, vai comer aquele doce que você gosta’, ou ainda ‘se comer tudo, vai ganhar sobremesa’, o indivíduo aprende a se recompensar por sacrifícios com doces. A diferença é que passa a compensar a si própria”, explica.
O profissional diz, no entanto, que, de imediato, a relação com outros prazeres deve ser investigada. Afinal, o prazer conseguido com a ingestão dos alimentos pode ser conseguido por outras formas (dormindo ou fazendo sexo, por exemplo). “É importante pesquisar junto com a pessoa, porque ela não tem consciência do que as coloca nesta situação”, afirma o psicólogo.
Dependendo do grau de compulsão alimentar, Tessarioli diz que o contexto também deve ser levado em consideração no tratamento. “Às vezes, quando a pessoa desconta na comida, costuma fazer sozinha, porque sabe que tem algo de errado. Então, se julga, pode ficar deprimida e comer ainda mais”, orienta.
Geladeira amiga
Quer incluir na dieta alimentos que ajudem a produzir serotonina sem prejudicar a saúde e a silhueta? A nutricionista Anize conta que alguns alimentos que podem contribuir são a banana, o damasco, as castanhas, as nozes e as amêndoas. Mas ela ressalta: “o cuidado para não excluir completamente os carboidratos da dieta também é importante. Isso por que a exclusão desse nutriente pode gerar ainda mais angústia e episódios de compulsão”.
Ela também recomenda não ter em casa chocolates, sorvetes ou outros alimentos típicos de quem come para espantar o vazio. “Afinal, se o acesso é mais fácil há mais chances de um episódio compulsivo. Nada melhor do que um acompanhamento psicológico aliado a uma dieta equilibrada e individualizada para as pessoas que sofrem de compulsões alimentares para resolver as frustrações”.
Quer incluir na dieta alimentos que ajudem a produzir serotonina sem prejudicar a saúde e a silhueta? A nutricionista Anize conta que alguns alimentos que podem contribuir são a banana, o damasco, as castanhas, as nozes e as amêndoas. Mas ela ressalta: “o cuidado para não excluir completamente os carboidratos da dieta também é importante. Isso por que a exclusão desse nutriente pode gerar ainda mais angústia e episódios de compulsão”.
Ela também recomenda não ter em casa chocolates, sorvetes ou outros alimentos típicos de quem come para espantar o vazio. “Afinal, se o acesso é mais fácil há mais chances de um episódio compulsivo. Nada melhor do que um acompanhamento psicológico aliado a uma dieta equilibrada e individualizada para as pessoas que sofrem de compulsões alimentares para resolver as frustrações”.
Fonte: DaquiDali
Esse foi o meu recado de hoje.
Andréia Sales
3 comentários
Menina, me vi nesse post. Eu sou uma dessas pessoas que desconta na comida... muito boas as dicas de substituições da nutricionista. Bjs, Lu
ResponderExcluirwww.soumaededoisanjinhos.blogspot.com.br
irei atrás dela já
ResponderExcluirnozes e amêndoas
vem cá rs
Nanda
beijokas
Lindo dia
Sendo a mãe da Isa e da Gabi
Google+Nanda
Não era assim não, mas ultimamente a comida tem sido minha melhor amiga! kkkkkkkk
ResponderExcluirNessas horas é tentar optar por coisas saudáveis!
Senão quando ver esta com a ponteira da balança la em cima rs!
Bjs
Obrigado por comentar, ficamos felizes!